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Para que existem e como surgiram as teclas asterisco e cerquilha nos telefones?

Hoje muita gente sabe como usar, mas poucas são as pessoas que conhecem o porquê das teclas diferentes no painel numérico de um telefone. Quem nunca perguntou, quando criança, pra que serviam aqueles botões?

Primeiro, é preciso esclarecer que as duas teclas são obrigatórias em todos os aparelhos de telefonia homologados pela Anatel. A cerquilha (a “hashtag” das redes sociais), conhecida também como jogo da velha, é um sinal universalmente usado como representação de número, sobretudo na língua inglesa (também chamado de “hash”). Mas, na verdade, o nome oficial do símbolo é bem diferente: octothorpe – criado na década de 60 pelo americano Don Macpherson, com o objetivo de acessar serviços de dados. Existe também uma diferença, embora sutil, entre a cerquilha e o sustenido, o símbolo musical presente nos pentagramas. Uma se distingue da outra na inclinação.

A palavra asterisco vem do latim asteriscum, que significa “estrelinha”. O símbolo é bastante usado na língua portuguesa para indicar citações e comentários e, no meio digital, atua como um caractere curinga que pode substituir qualquer outro nas ferramentas de busca.

Como funcionam as duas funções nos telefones?

A principal função de ambas as teclas é acionar recursos adicionais, geralmente oferecidos pelas companhias telefônicas, em aparelhos fixos ou móveis. Através delas, o usuário pode acessar serviços como secretária eletrônica e caixa postal ou informações a respeito do plano contratado, por exemplo. Normalmente, para acessar esses canais, os botões serão sempre seguidos por algum código numérico. No caso de telefones sem fio, a cerquilha (#) pode ser usada para bloquear o teclado, enquanto o asterisco () pode ativar o modo silencioso. Mas fique tranquilo: se você não tiver um serviço específico contratado, a utilização desses botões no meio de uma ligação não fará diferença alguma. As duas teclas também podem ser usadas por instituições que usam centrais PABXs, ou em telefones que possuem ramais, tendo a função de transferência de chamadas e rediscagem automática.

Todos esses recursos surgiram na década de 60, quando foi criada a tecnologia DTMF (sigla em inglês para Tom Duplo de Multifrequência). Com o DTMF, os pulsos elétricos de discagem puderam ser substituídos por sinais sonoros, e, assim, passaram a ser entendidos pelos computadores das centrais telefônicas. Por isso, as teclas cerquilha (#) e asterisco () só funcionam no sistema de tom, e não no de pulsos (sistema decádico). Dessa forma, quando são acionadas, ocorre a comunicação entre telefone e computador, e não entre telefones diretamente – isso quando há a função programada.

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