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Como surgiu o primeiro satélite?

Se você gosta de curtir um programinha de TV, comendo uma pipoquinha e deitado na cama, deve agradecer a um aparelho que está localizado a dezenas de milhares de quilômetros da sua cabeça: o satélite.

São mais de mil satélites artificiais em operação orbitando o nosso planeta neste exato momento e algo em torno de 100 novos satélites colocados em órbita anualmente, em sua maioria para substituir os que não funcionam mais. E olha que incrível: os satélites mais tradicionais estão em pleno funcionamento, transmitindo sinais de TV e previsões do tempo, desde a década de 60. Mas hoje em dia, os tipos de satélites mais produzidos são os destinados à telefonia, GPS e navegação de internet.

Ok, agora que você entendeu a importância deste aparelho que vaga pelo espaço, vamos saber como ele foi inventado.

De acordo com relatos históricos, o primeiro satélite artificial foi criado pela antiga União Soviética e lançado em meados de 1957 durante um período importante chamado Guerra Fria, quando o mundo se dividiu entre os regimes do comunismo – liderados pela União Soviética – e capitalismo – liderado pelos Estados Unidos.

Mas as primeiras ideias relacionadas à invenção de um corpo artificial que desse volta no planeta vem de muito longe no tempo. Foi durante o século 18, tendo a figura central de Isaac Newton e suas famosas teorias da gravitação. E vários outros escritores renomados e amadores de ficção científica indicaram novos conceitos sobre satélites e, com isso, ajudaram no avanço da criação, apontando pontos-chaves como a aerodinâmica.

Como surgiu o primeiro satélite

Após estudos bem aprofundados e inúmeros testes, na maioria sem êxito, os soviéticos conseguiram colocar em órbita o satélite Sputnik 1 – palavra russa que significa “Viajante” –, em 4 de Outubro de 1957. Diferente dos satélites atuais, o Sputinik I era uma esfera com cerca de 50 cm de diâmetro e 83 quilos, composto por um aparelho de rádio 1 watt e 4 longas antenas para transmitir os sinais do rádio.

Ele transmitia um sinal como um “beep”, que podia ser sintonizado por qualquer radioamador. Sua velocidade chegava a 29 mil quilômetros por hora, fazendo com que em pouco mais de 1 hora e meia ele desse 1 volta completa em torno da Terra.

Mas a vida dele foi curta. Sputinik I orbitou o planeta por 90 dias e viajou por volta de 70 milhões de km antes de cair. Os Estados Unidos, querendo lugar de destaque nesta corrida espacial e após falhas sucessivas em tentativas anteriores, criaram a Nasa e a ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa). A partir daí, os satélites evoluíram muito até chegar ao que são hoje, muito mais potentes e modernos.

Fonte: Oficina da NET

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